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A mostrar mensagens de agosto, 2009

Novamente

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"Não há acasos,há apenas encontros." Paul Eluard ...tudo se seca dentro de mim... ...quando acordo da noite em que tu, homem sem rosto, me visitas em sonho e me deixas sentir,emoções que já tinha apagado de mim... Há tantos anos que me visitas e nunca consegui saber quem és. A tua forma é sempre a mesma,o teu jeito sempre carinhoso,o teu amor sempre cheio de magias que não sei explicar... E no acordar...fica aquele vazio... Quem és tu...?

O propio reflexo

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Enquanto espera sentada na mesa daquela esplanada,que o telemovél tocasse com alguma mensagem dele,mentalmente,pareceu-lhe ouvir a sua voz a sussurrar-lhe:Estás a ver grande idiota,como te tornei a descontrolar... Fechou os olhos e reviu distintamente rosto dele:a doçura dos seus traços,o brilho daquele olhar esverdeado,os raios de sol tornando seus cabelos mais louros.Sentiu o cheiro da pele dele,ouviu o seu riso contagiante e a sua voz quando a chamava pelo nome. Tudo isso a destruía.Tentou lutar afastando as recordações. Chamou o barman e pagou a conta.Agarrou no telemovél e guardou-o, dentro da mala de mão. Caminhou pela cidade. Onde estaria ele agora? Para se abstrair dos pensamentos,voltou a cabeça e pôs-se em frente do grande vidro da vitrina,forçando-se a ver as roupas que esta expunha.Com lágrimas nos olhos,pousou as mãos na vidraça e aproximou a cara do vidro.Como se estivesse na frente de um espelho,viu a sua imagem reflectida.Há quanto tempo não se tinha, verdadeiramente ,o
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Viajante...Visitante...Meu amor mais errante... Que nesta noite escura, Senti saudades. Tudo me leva a pensar, Talvez te tenhas esquecido de mim... Foi um amor ausente, Que nunca adormeci... Mas neste vazio que disfarço, Fecho os olhos e espero.... Que um dia troques o passo, E encontres teu caminho... Não de encontro a mim, Mas apenas a um sonho que não tenha mais fim...

Ilusão

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“Perecemos menos pelos efeitos de um desgosto certo que pelos das esperanças iludidas.” Balzac (A Mulher de Trinta Anos)
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Lisboa! Cidade minha,que me apaixona cada dia mais. Onde me perco olhando o Tejo. Cidade que me deu vida. Onde hoje me diverti demais. Adoro, a minha cidade! "Lisboa,menina e moça" Faluas, Vaga lembrança Qu'eu de criança Guardei para mim Se as vejo ainda Às vezes no Tejo Revivo a alegria Do tempo em que via no rio a passar Faluas do Tejo Que eu via a brincar E agora não vejo No rio a passar Faluas vadias Que andavam ali Em tardes perdidas Qu'eu nunca esqueci E era tanta à beleza Que essas velas ao sol vinham criar Belo quadro da infância Que ainda não se apagou E eu tenho a certeza Que as Faluas do Tejo hão-de voltar Outra vez a Lisboa

...

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Convenço-me ... Que se perde mais, com o que fica por Se dizer... Do que aquilo que não se diz...

Uma história simples...

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Hoje sinto-me cansada... ...exausta. Lembrei-me duma história simples... "Era um rapaz simples,bonito,alourado e quando seus olhos se cruzaram pela primeira vez,ela viu que eram dum esverdeado lindo. Cumprimentou-a com dois beijos e sua face tornou-se corada,apesar de em seu rosto explodir um sorriso sincero e esplendoroso que logo a conquistou uma vez mais. No trajecto sem destino que fizeram ,não mais se calaram,falaram de coisas serias de coisas bobas,mas principalmente riram-se muito. Ela contemplava aquele rapaz como se já o conhece-se á tanto tempo.A harmonia perfeita,a sintonia de sentires que viviam era como se tudo,já tivesse acontecido outro tempo atrás.Noutra vida pensou. Ele estava nervoso e de cada vez que tentava disfarçar,acabava por o dizer,finalizando com uma gargalhada. Suas mãos estavam tremo-las,suadas e seu coração disparava a cada olhar dela. Ela por sua vez,mostrava-se segura de si...mas se naquele momento tivesse que se por de pé,teria caído certamente, sem

Desencontro

" A vida é a arte do encontro,embora haja desencontro pela vida. " Vinícius de Moraes

Inveja

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"O invejoso,em vez de sentir prazer com o que possui,sofre com o que os outros têm." Russell , Bertrand Era uma vez uma centopeia que com suas cem patas era muito boa a dançar.Quando dançava,os animais do bosque reuniam-se para a admirar e todos estavam muito impressionados pela sua habilidade.Só um animal não podia suportar que a centopeia dançasse,um sapo... "Como posso eu impedi-la de dançar",pensou o sapo.Não podia dizer que não gostava da dança nem que era melhor a dançar do que a centopeia,seria um absurdo.Por fim,tramou um plano diabólico. Escreveu uma carta à centopeia:"Ó imcomparável centopeia!Sou um devoto admirador da tua requintada dança.Gostaria de saber como te moves a dançar.Levantas primeiro a perna esquerda numero 22 e depois a perna direita 59?Ou começas por levantar a tua perna direita numero 26 antes de levantar a tua perna esquerda numero 44? Aguardo ansiosamente uma resposta tua.Saudações cordiais,o sapo." Quando a centopeia recebeu e
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"13 de Agosto..." Nada tem a haver com superstições!Nada contra o dia em si! Simplesmente uma data,que não gosto de recordar... Que gostava de um dia não ter de a lembrar...

Tic-Tac....Tic-Tac....

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Acalma-te coração...! Que bates descompassado... Não te lembras? Daquele recente passado...! Onde sangras-te de desilusão...! O tempo foi desfeito...num tic-tac,sem defeito. Agora é tempo... de não o desperdiçar... E neste tic-tac...já é tempo de ficar.... Agarro o tempo,sem querer ter tempo Nem sequer de pensar... se pode ser o tempo perfeito.
"... que perfeito coração ,no meu peito bateria... meu Amor, na tua mão,nessa mão onde cabia, perfeito meu coração..."
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"Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão…Que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas,que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim…e que valeu a pena." Mário Quintana Não era a primeira vez que acontecia algo semelhante em sua vida. Desta vez, ela ao inicio pensou que aconteceria o regresso.Depois com o passar de alguns meses,como não tiveram tempo de se conhecerem assim tanto,achou que não se voltariam a encontrar. Arrumou tudo aquilo que tinha para arrumar,dos seus sentimentos.Fingiu para si mesma que se tinha esquecido,sarou as suas feridas,e continuou...decidida a adormecer tudo em si... Agora inesperadamente ele voltou. E agora? Agora aquela mulher sente um misto de sentimentos fluírem novamente dentro de si. No momento teve vontade de rir e pular de alegria.Depois sentiu vontade de chorar. A sua vida era complicada...era covarde.Agora tinha medo de já não ter a força que teve no começo. E decidiu que o melhor seria

Fazes-me falta!

Acordei dum sono que não era profundo,mas me trouxera a tua doce e ternurenta lembrança. Ás vezes tenho a sensação que te abraço e toco na realidade.... Fica sempre no acordar,aquela penosa angustia de não puder voltar a dormir e continuar aquele sonho,em que me visitas com o teu sorriso que sempre recordo com satisfação. Essa noite voltei atrás no tempo.....Vinte anos....vinte anos....como passaram.....sem notar que fugiram de mim aos poucos.... Quisera eu acordar naquele tempo atrás....tarde demais.....tudo muda...,tudo se transforma... Fazes-me falta! A falta de se viver,um dia atrás do outro... Intensamente!!! A falta de algo que ficou por acabar....Alterado pelos anos. A falta dos sorrisos e gargalhadas dadas.....Sonoramente altas! A falta dos amigos que ficaram perdidos naquele tempo....Ausentes. Aqui fomos felizes,aqui soubemos que já nada mais poderíamos ser. Agora resta-me as noites,em que te lembras de mim e me visitas em sonho... Em que tornamos a nos encontrar e desfrutar d

Um grande Amor

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Hoje,lembrei-me daquela história sobre a estrelinha que amava tanto o sol que virou girassol. Não conhecia esta história,até a ter lido no blog de uma grande amiga minha.E hoje apeteceu-me pega-la emprestada e partilha-la com vocês,talvez alguns não conheçam esta história. Obrigada minha querida amiga!(http://maktub-wwwmaktub.blogspot.com) Dizem que existia no céu uma estrelinha tão apaixonada pelo sol que era a primeira a aparecer de tardinha, no céu, antes que o sol se escondesse. E toda vez que o sol se punha ela chorava lágrimas de chuva. Um dia ela foi falar com o rei dos ventos para pedir a sua ajuda, pois queria ficar olhando o sol, sentindo o seu calor, eternamente, por todos os séculos. O rei do vento, cheio de brisas, disse à estrelinha que o seu sonho era impossível, a não ser que ela abandonasse o céu e fosse morar na Terra, deixando de ser estrela. Virou planta. Cresceu sempre procurando ficar perto do sol. As suas pétalas foram se abrindo, girando devagarinho, seguindo o

Adoro...

Aqui confesso... Adoro fazer Traquinisses!!!