Em certas noites costumam nascer-me asas no dorso, como aquelas que os anjos usam.... Elas fazem-me voar pelos universos dos sonhos, descobrir portas de acesso aos meus mundos mais escondidos, onde os sentimentos da minha alma são segredos que costumo guardar para mim. Mas no rodopio das noites sou pescadora que, com uma rede feita de estrelas, pesco-te nos meus sonhos. Adornando-os de fantasias e emoções, envolvendo-te numa névoa magica. Não sei onde me perdi.... quando me perdi.... se no calor dum inferno qualquer.... ou tão simplesmente no meio duma noite escura, onde nem as estrelas já brilham e não existem caminhos, portas ou destinos que me façam sair deste abismo. Hoje não sou mais aquela que te vela o sono, sou apenas uma sonhadora, que em vez de asas no dorso, lhe nasceram espinhos, um animal de garras afiadas que por ironia do destino foi aprendendo a saber alimentar-se num mundo diferente daquele que sonhara, mas é esse que lh...
Comentários
O que Séneca fala é uma pura verdade... quando não nos permitimos fazer, viver algo, isso faz de nós uma existência mais árdua.
Beijos de bom fds
Sus (meu novo espaço)
Quando ousamos corremos o risco de recebermos um "não". Mas esse não nós já temos sem ousadia, portanto o que temos é medo de recebermos um "sim", aí as coisas fican difíceis.
Beijos!
Alcides
beijo
bjinhus e saudades grande!
Um beijo, e um uivo!
Beijo d'anjo