Em certas noites costumam nascer-me asas no dorso, como aquelas que os anjos usam.... Elas fazem-me voar pelos universos dos sonhos, descobrir portas de acesso aos meus mundos mais escondidos, onde os sentimentos da minha alma são segredos que costumo guardar para mim. Mas no rodopio das noites sou pescadora que, com uma rede feita de estrelas, pesco-te nos meus sonhos. Adornando-os de fantasias e emoções, envolvendo-te numa névoa magica. Não sei onde me perdi.... quando me perdi.... se no calor dum inferno qualquer.... ou tão simplesmente no meio duma noite escura, onde nem as estrelas já brilham e não existem caminhos, portas ou destinos que me façam sair deste abismo. Hoje não sou mais aquela que te vela o sono, sou apenas uma sonhadora, que em vez de asas no dorso, lhe nasceram espinhos, um animal de garras afiadas que por ironia do destino foi aprendendo a saber alimentar-se num mundo diferente daquele que sonhara, mas é esse que lh...
Comentários
A dança do vento,
A dança da chuva,
A dança do ventre,
A dança da vida
A dança.
É em perfeito desalinho que as almas se encontram para dançar.
Beijos!
Alcides
dancas-te ao ritmo das ondas
desfalecestes...como espuma no areal....mas continuarás a ter forcas para dancares....
obrigada pelo teu bonito comentario
que colocas-te no meu blog.....
te desejo tudo bom para Ti
um beijo....
Rui
Mas na verdade procuramos sempre um "Pas de Deux", e queremos dançar sempre...assim... juntos...
Mas é aqui que nos perdemos...
Um Beijo
Lita
A trilogia perfeita!...
Beijos...
Dançar num mar de devaneios, também me parece sombrio, mas, à mim, em nada perde para o merecido elogio.
A vida, o destino, desatino, é sempre um caminhar sombrio.
Os dias que fui, são embranquecidos na névoa do passado, os dias que serei, estão envoltos de nuvens vindouras...
Mas, o que sou, é presente e claro, o ontem e o amanhã são lugares em que há sombras a se dissipar... onde ainda não avisto ao certo o que se fora e nem o que será.
Obrigado pela companhia,
Forte abraço!