Rabiscos a carvão
Divaguei nos meus rabiscos de carvão
Onde te vim a encontrar...
Era longo o caminho então
Que eu tinha de caminhar...
Nostálgicamente te recordei...
Em pares duas lágrimas desceram
No meu rosto escorregaram
E eu jamais as limpei...
Nestes rabiscos de papel
Invento-te de novo...
Num doce sabor de mel
E sempre me comovo...
E silenciosamente me deixo
Apenas ficar a divagar
Nos meus rabiscos de carvão....
Comentários
Poder redesenhar o amor, a presença e as lembranças em rabiscos de carvão. O bom é que eles ficam para sempre, ainda que a realidade contradiga.
Beijo,
Inês
pedaços de vida que se juntam e formam a palavra NÓS...
Beijão !
ui ... nao gosto nada. muito pesado e feito de memorias queimadas.
Va de lapiz de cera de cor qq para a proxima
bjinho
Rabiscos são esboços que podem se tornar uma linda arte final.
Prazer em te ler de novo!
Beijos!
Alcides
Bom que tenha voltado....... gosto muito de ler teus posts.
Abraço
Beijos de um anjo
Susana
Beijo de um anjo
Adorei!
Beijinho de lua*.*
Mas este poema é mesmo magnífico. E os rabiscos de carvão também... :)
Parece um anjo profundamente amargurado... vejo nessa imagem alguma dor... mas, curiosamente, também vejo transformação... :)