Selvagem

Fazia chuva e frio,mas isso,não a impediu de sair pra rua. ás pressas de não ter sitio aonde chegar...
Porque correria tanto aquela doce e selvagem rapariga?
Com o pensamento longe e o olhar estático, percorreu como que por segundos, aquelas ruas estreitas e magicas, sem que a magia de natal,daquele momento,a parassem de caminhar.
Deveria ter acontecido algo pra deixar assim...
Por fim sentou-se na beira de fonte e ali ficou como que uma estátua se tratasse.
Aproximei-me,devagar...lentamente pra não a assustar e baixinho disse-lhe:
Olá...posso me sentar contigo?
Levantou a cabeça e sem olhar para mim respondeu:
Quem virá á tua procura...?

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